O papel da Inclusão Digital no processo educativo


Atualmente muito tem se investido em computadores, a fim de que todos os cidadãos tenham acesso à Internet e as suas  informações direcionando a todos a Inclusão Digital.

A Internet é uma rede de computadores que estão interconectadas e comunicam entre si. Sua criação aconteceu em 1960, diversos programas de pesquisa voltaram esforços para o desenvolvimento de ligações de redes entre computadores fisicamente distantes, primeiramente no âmbito militar e acadêmico, posteriormente passando para o comercial e o pessoal. Esse não foi um processo rápido e imediato, mas foi evoluindo e sua evolução permitiu a popularização massiva da internet na década de 1990. Saindo do âmbito acadêmico e passando para os âmbitos comercial e pessoal, o número de usuários da internet e de páginas web cresceu muito ao longo das décadas de 1990 e 2000.  Hoje com muitos conteúdos à disposição através de páginas da Web (textos, imagens, áudio, vídeo e hiperlinks), blogs,  entre outros elementos multimídia... para ser pesquisadas e compartilhadas, ajudando a todos na informação e educação. Hoje o governo pode e tem orçamento necessários para instalar telecentros suficientemente distribuídos pelo país inteiro, com bons computadores equipados com o que há de mais moderno, e que abra as portas desse telecentro para quem quiser entrar. Ter acesso á internet nos dias de hoje é necessário, e é importante essa iniciativa dos governos de incluir o cidadão no mundo da informática, mas há de haver um boa vontade por parte dos educadores de fazer um bom trabalho , ensinando e oferecendo condições necessárias desde o ligar o computador e como usá-lo para crescer no conhecimento às tecnologias de informação afim de buscar melhorias em suas condições de vida e de toda a sua comunidade: isso chamamos de Inclusão Digital
  
A inclusão digital é, deste modo, parte de algo maior, a inclusão social.  Em outras palavras, como possibilitar que as pessoas possam usar as tecnologias para alcançar avanços em sua condição social, se estas pessoas não sabem ler e escrever, ou mesmo que saibam, não conseguem organizar pensamentos em textos coerentes, nem conseguem entender o que lêem? Inexoravelmente, é impossível se pensar em inclusão, seja qual for a sua natureza, sem pensar em algo que precede tudo isso: educação.

Percebe-se um crescimento bastante acentuado no número absoluto de usuários de internet no país nos últimos anos. Em apenas cinco anos, a quantidade de pessoas conectadas na grande rede quase triplicou. Esse gráfico, em um primeiro instante, pode ser animador, já que parece mostrar passos largos em direção à tão aclamada Inclusão Digital.  A inclusão digital é, deste modo, parte de algo maior, a inclusão social. A inclusão digital deve estar ligada à educação.

Há então uma evidente desproporção que cria uma expectativa de que a nova geração, composta por crianças e jovens até 24 anos, tendem a envelhecer já se utilizando das tecnologias de informação e comunicação. Assim, em uma análise mais rápida, podemos dizer que naturalmente a população ligada à internet tende a aumentar não só pelo letramento digital, mas também pelo costume das novas gerações em já crescer diante esses recursos. a internet é o meio que mais rapidamente cresce no que diz respeito a acesso. É exatamente esse o ponto central do que chamamos de inclusão digital: não é suficiente dar a todas as pessoas um computador com uma ótima interface e todas as facilidades de acesso. É necessário, e talvez seja realmente o mais importante, dar condições para que essas pessoas, munidas de tal tecnologia, possam a utilizar de forma consciente na participação nos processos de inteligência coletiva e de construção colaborativa do conhecimento.

A inclusão digital se dá, portanto, não com o acesso à tecnologia pura, mas sim como parte de um processo de inclusão social. O uso das tecnologias deve buscar, antes de tudo, um avanço no bem-estar de todo um grupo social, favorecendo sua cultura, suas necessidades e suas particularidades.
Fonte: Catraca Livre



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